MENINO LIVRE

MENINO LIVRE

Agora não dá mais p/contar com ninguém
Agora só a verdade seca
Verdade que dói QUE RASGA
Que corta e arrasta no chão batido
No asfalto que beijo
Pela mão do desejo a puxar
A manter a inercia VAGA

Palavras mudas a expressar NADA
Dores que por vezes passam embebidas em
Álcool, assim conseguindo vir à tona
Perpetrando o vicioso circo de horrores
Uma espécie de elegia à SOMBRA

Hoje a cobertura flácida
Dos vários corpos
Por que assim
Por que isso p/mim
Porque ventos aumentam
Por que ENRUSTIDO o caramujo
Fecha-se às possibilidades
P O S S I B I L I D A D E S

Mas isso não combina com você MENINO
Pequeno menino de sangue nas veias e um som de RAIOS
E quando preciso fosse, TROVÕES
Por um segundo o mundo parou
Sem te ACHAR, sem te ver

Faz de conta que morri
Só ASSIM para suportar a vida e tua ausência
Presença ÚNICA
Que tão cedo de mim foi roubada

16/11/2015

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